Foto: Geraldo Magela/ Ag. Senado |
Suplicy parece ser pivô de um desentendimento entre seu partido, o PT, e um de seus aliados, o PDT. Tudo porque lançaram o nome do senador como candidato a vice de Aloizio Mercadante na corrida pelo governo do estado de São Paulo. O PDT não gostou nada da história, porque está a cargo do aliado a definição do nome do vice- governador.
Na tentativa de esfriar os ânimos dos mais descontentes, Edinho Silva, presidente estadual do PT, destacou que não há pressa na escolha do parceiro de Mercadante. Segundo ele, o prazo vai até 26 de junho. A chapa do governo já soma 11 partidos de oposição ao PSDB no Estado.
Mas quem “lançou a bomba” foi o próprio coordenador da campanha de Aloizio Mercadante, o prefeito de Osasco Emídio de Souza. Ele teria feito o convite a Suplicy. Não se sabe se ele aceitou. Entretanto, vê-se que sua provável candidatura já foi reprovada pelo PDT inteiro e, pasmem, por uma parte do PT. Até tu, Brutus? O PDT chegou a boicotar uma reunião da frente partidária que aconteceu em São Paulo na última segunda-feira.
Mesmo sem definição de seu vice, Mercadante aparece com 19% das intenções de voto de acordo com a pesquisa Vox Populi. Bem na frente dele está o ex-governador de São Paulo e ex-candidato à Presidência da República, Geraldo Alckmin (PSDB), com 51%. Celso Russomano (PP) e Paulo Skaf (PSB) aparecem em seguida, com 12% e 2%.
De que o vice tem que ser do PDT, disso ninguém tem dúvida. Ainda mais porque foi um acordo firmado entre aliados. Espero realmente que Eduardo Suplicy também concorde com a decisão. Que ele não distribua cartões vermelhos nem vista cueca para protestar, não precisa disso. Acordo é acordo. Que Suplicy tome como dica a célebre frase de sua ex-mulher: Relaxa e goza.
Luiza Oliveira
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