A lei da gravidade parece não agir sobre a lei eleitoral brasileira. Em terras tupiniquins, o que está no alto, lá permanece com a ajuda de seus poderosos semelhantes. Seria antes, a materialização, em política, da lei do mais forte de Darwin. O que, de algum modo, qualquer cidadão brasileiro já sabia, agora foi relatado pela ong norte-americana Global Integrity. De acordo com o relatório divulgado na última terça-feira, a lei eleitoral no Brasil permite que pessoas ricas e empresas fortes tenham um poder decisivo nas eleições. Isso porque as doações de campanhas são determinadas pelo tamanho das empresas (máximo de 2% do faturamento bruto) e pela renda pessoal (até 10% da renda bruta). Ou seja, quanto mais rica uma pessoa, ou mais forte uma empresa, maiores as chances de interferir nos rumos eleitorais do País. É a velha e conhecida história do "quem tem, manda".
Além disso, o estudo mostra que a fiscalização é fraca e sujeita a interferências, e a punição de irregularidades, muito leve e limitada a pequenas multas. O que favorece a perpetuação da corrupção e da prática do jogo de interesses, fazendo prevalecer no Brasil aquela outra lei segundo a qual uma mão lava a outra.
Leia aqui a matéria na Folha de S. Paulo.
Onde os fracos não têm vez
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010 |
Postado por
Rose Marques
Marcadores: corrupção, doação, lei eleitoral
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Marcadores
abramo
advocacia geral da União
aécio néves
agenda presidencial
Aloizio Mercadante
antes e depois
Barack Obama
Belo Monte
biografia
blog
Brasília
calendário eleitoral
campanha
candidatas
candidatos
cartilha
celebridades
Celso Russomano
censura
Ciro Gomes
CNT/Sensus
comparação
compra de voto
Comunidade LGBT
condenação política
congresso em foco
corrida presidencial
corrupção
crime eleitoral
debate
DEM
democracia
deputado
desimcompatibilização
dia internacional da mulher
Dilma Roussef
dilma rousseff
disputa
Distrito Federal
ditadura
doação
dúvidas
Edinho Silva
eleição 2010
eleições
eleições 2010
Enem Haddad data
exterior
FHC
Ficha Dilma Roussef
ficha limpa
fofocas
fórum social mundial
Francisco Dornelles
funcionários públicos
Geraldo Alckmin
gilberto kassab
governador
governo lula
Guarujá
Heloisa
ibope
inelegibilidade
instrumento
internet
Jean
José Serra
justiça eleitoral
lei eleitoral
lideranças
Lula
mandato
marina silva
Marta Suplicy
Mensalão
Michel Temer
Minas Gerais
mudanças
mulheres
multa
neutralidade
oposição
Pará
partidos
Paulo Skaf
PDT
perfil Dilma
pesquisas
plínio sampaio
PMDB
política
PPS
PR
pré- candidata
pré-candidata
pré-candidatos
preferencias
presidência
presidente
propaganda eleitoral
propaganda política
PSB
PSDB
PT
PV
renúncia
Roberto Freire
Romário
sabatina
saúde sucessor
senador
sistema penal
Suplicy
terrorismo
tibunal superior eleitoral
título
título net
transferência
Tribunal Superior Eleitoral
tse
twitter
vice
vice-governador
Vota Juventude
Vox Populi
Xingu
Seguidores
Arquivo do blog
-
▼
2010
(163)
-
▼
fevereiro
(21)
- Tormento aos DEMônios
- Deputados estaduais, quem são eles?
- Deputados federais da região
- A mulher da capa
- Dilma desfila sozinha pelo tapete vermelho
- Proporcionalmente derrotados
- Internet, a nova plataforma
- Onde os fracos não têm vez
- Justificar ou votar?
- Desculpa de um amor platônico
- Para Dilma, Brasil precisa da juventude
- Dilma no Jô Soares
- Marina: a candidata ecológica
- Gomes: em defesa de um país melhor
- Serra: pequenas idéias, grandes projetos
- Dilma: a queridinha do Lula
- Como serão as eleições de 2010?
- E o partido?
- Cargo de presidente: quem já chefiou o Brasil?
- Quando a gente vota?
- Eleições 2010
-
▼
fevereiro
(21)
0 comentários:
Postar um comentário