Com o lançamento da pré-candidatura tucana de
José Serra à Presidência da República, depois do PT já ter sacramentado o nome de Dilma Rousseff, indicação de Lula para a sua sucessão, a campanha de 2010 entra em novo estágio, em que se espera a primazia do confronto de ideias, propostas, ante as tentativas de golpes da baixa política e jogadas de marketing desprovidas de qualquer conteúdo e dignas de total reprovação.
O PSDB parece ter aprendido com a derrota de Alckmin na última eleição, onde de maneira equivocada, o partido se acovardou diante da pecha de "privatista" bradada por Lula, e não soube mostrar as enormes vantagens do desmantelamento de monopólios estatais. Nem irá, como também ficou claro, esconder o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, símbolo de um período de reformas as quais conseguiram o feito histórico de debelar a inflação, de que se beneficiariam todos, inclusive o presidente Lula e sindicatos hoje no poder.
Outro fator importantíssimo no lançamento da chapa de José Serra foi a unidade buscada em torno da candidatura tucana. Esse era outro ponto deficitário presente em 2006, onde os desentendimentos entre os correligionários só beneficiou o, já então favorito, presidente Lula na sua reeleição.
Assumindo a candidatura num evento com Aécio Neves à frente, o PSDB só tem a ganhar. Serra, que se mantivera em silêncio diante de todo o foguetório lulopetista na fase em que o presidente usou e abusou do cargo e da máquina pública para promover a candidata, passa a dividir com Dilma espaços antes monopolizados.
No seu discurso, Serra tratou de apontar alvos conhecidos: falta de investimento em infraestrutura, na educação básica, ética na política, gastança, corporativismo e aparelhamento da máquina pública. E ainda fez rápida referência ao setor externo da economia, ligado de maneira umbilical à taxa de câmbio, tema inflamável e diante do qual Serra foi dissidente mesmo no governo FHC.
O debate deve ser de alto nível e não é devido à possibilidade da chegada da oposição ao poder que se esperam mudanças radicais. Mesmo porque a oposição de hoje foi situação entre 1994 e 2002, período em que se instituíram as bases da estabilidade econômica, sensatamente preservadas por Lula ao vencer em 2002, porém não admitidas publicamente pelos petistas.
Com informações do site do Jornal O Globo
Postado por Fernando Corrêa
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